REPRESENT(AÇÃO) DE TODOS
- Andressa Lemes
- 4 de nov. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 25 de nov. de 2021

REPRODUÇÃO: FECOMERCIOSP
O entretenimento está presente no cotidiano das pessoas, assistir séries, filmes e novelas é um hábito que elas têm em comum. Levando em consideração esses aspectos, devemos colocar em pauta a questão da visibilidade de pessoas com deficiência que trabalham como atores.
Em uma pesquisa realizada pela Rudeman Family Foundation, uma organização filantrópica dos EUA que realiza trabalhos relacionados à defesa da inclusão de PcDs, e relações judaicas (Israel- América), apresenta que 95% dos deficientes físicos vistos na televisão são interpretados por atores que não possuem deficiência. Vale ressaltar que esse levantamento foi realizado em 2016, tendo foco no entretenimento dos Estados Unidos.
Em 2019, foi realizada uma nova pesquisa de mercado relacionada a inclusão de deficientes em filmes e televisão. O resultado deste estudo, mostra que os entrevistados desejam ver mais representações das deficiências na tela, além de querer que o ator seja uma pessoa com deficiência escalada para realizar o papel.
A busca por representatividade é um fator que deve ser abordado com mais frequência. No Brasil são poucos atores que possuem deficiência como por exemplo: Joana Mocarzel (Páginas da vida, 2006/2007), Flávio Silvino (Laços de família, 2000/2001), Rita Pokk (Colegas, 2013), Ariel Goldenberg (Colegas, 2013) e Breno Viola (Colegas, 2013).
Portanto, já que o entretenimento é um dos lugares que podem ressaltar como a inclusão é fundamental para que a sociedade possa evoluir, se torna necessário contratações de PcDs para realizações de papéis importantes em séries, filmes, novelas e até em programas de televisão. Assim, a possibilidade de representatividade de pessoas com deficiência é cada vez mais importante e urgente.
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